Já não sei se é oco
meu coração
que tanto quer expandir.
Palavras repetidas,
fecho os olhos,
atiro-me,
gozar, gozar até o fim.
A estrela está sempre ali a me torturar.
De mãos no queixo,
à janela
abro o crânio tentando sugar o universo
é impossível
sorverei os astros mais belos e
a lua por fim estará comigo
a guardarei do mundo e só te restará a escuridão
malditas sejam estas cores que se misturam no teu corpo.