quinta-feira, 27 de maio de 2010

Depois do lindo, maravilhoso, sempalavras post da marina, fico assim sem jeito de escrever qualquer coisa.
Mas hoje, resolvi encher a cara de poesia, vou me deitar no sofá e tomar uma dose letal de russos na veia,
hoje: me esqueça hoje: vá embora, hoje: se foda
num tô afim não, eu vou digitar um algo de alguém que me é muito caro, então,:

Sobre amanhã, teu dia
me desculpe, não somente por isso, mas por tudo
que te fiz desde que a ti pertenço
sei que não adianta, mas não consigo ficar mudo
por completo, mesmo quando penso

Obrigado por me suportar
Às vezes me pergunto até quando irá conseguir
sei que às vezes também fica a imaginar
mas espero, sinceramente, para sempre contigo seguir

pois sem ti não há ar
não há vida
penso somente em sangrar
e trazer à luz toda minha lágrima retida

não quero falar
não quero sorrir
-odeio sonhar!-
me perdoe por tudo isso existir
mas é pq só em ti reencontro-me
com o ser que tanto necessito ter
elevando com meus dedos teu nome
para primar vida após a (?) enternecer

Desculpe-me por não haver presente
Amanhã espero estar bem
não quero que se entristeça novamente
embora não pareça, não gosto do que falo também

E sobre o que aqui está escrito
não é necessário palavras
- mas é com elas que alcanço o que sinto-
nunca foram, nunca serão necessárias palavras
25/07/2007

segunda-feira, 17 de maio de 2010

00:32

Agarra a mão da roseira e leva para passear,
carrega junto o sono e as olheiras, as soleiras e os montes que continuam a te esperar
Adeus quarto azul, adeus jardim,
olá concreto, olá ferros e grades,
Se eu te contasse tudo aquilo que escrevo,
tenho certeza que teus olhos, nada oblíquos, nada meus, não se manifestariam
nem uma rusga sequer demonstrariam
me contento?
Acho que sim, teu riso abala a casa, abala o corpo e tudo mais
teu espreguiçar envergonha, atiça e enrubesce
teus caninos colam como de vampiro e juro
que não desejo ir, juro que nem por um segundo sequer eu desejei ir,
no entanto eu fui,
mesmo sem ir tu também foi.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Merda nenhuma.

Ta chato, tudo chato, meu cabelo ta chato, acordar ta chato, trabalhar ta chato, comer ta chato, jogar ta chato, ouvir musica ta chato, eu to chata, ou melhor, SOU chata, tudo chato, meus textos são chatos, você é chato pq lê essa merda de texto chato, hoje foi bom, mas tbm foi chato, pq eu sou chata.
quero cortar essa porcaria de cabelo, mas tenho medo de me arrepender, não deixo crescer desde os 7 anos. pq eu fico contando essas besteiras aqui?
ninguem lê mesmo, então: e aiuheiauhen fvbaufyater6t213kdjwerweewuriweopwem,enrbwerwebrwrweropweprw´[0880439489378968
droga de tpm.drioga.droga.droga

terça-feira, 4 de maio de 2010

Teresina

Sinto falta de muitas coisas, pessoas e lugares de Teresina, algumas bem mais que outras, era tão bom sentar na porta e ver o tempo passar devagarinho, namorar no terraço se escondendo da pouca luz do poste, aquela água gelada que era tão necessária antes de provar de um chuveiro elétrico, ir para a casa dos outros num piscar de olhos, caminhando mesmo, sabe?! sentir como se eu pudesse por a cidade inteira na boca e mastigá-la de uma vez só, mastigaria as pessoas queridas de lá, acho que para que nunca mais saiam de perto de mim, fazem tanta falta, existem pessoas e pessoas, as daqui são necessárias, assim como as de lá, a diferença é que as de lá me marcaram por muito mais tempo, e ainda dói meu coração ao pensar que estou tão longe delas, algo que me faz lembrar muito de teresina é a Validuaté, se eu gostei antes de conhece-los, amei estando ao lado deles, agora passo a adora-los, não só pelas ótimas músicas, mas pela inveja de saber que são eles que estão lá vivendo, compondo, sorrindo teresinamente, euaiehiuae

Birras

Miro teu espelho d'alma trêmulo de pranto
Derramar de águas tão salgadas rasas
Onde eu não vou me afogar
Fita o laço que a solidão teimou em dar em minha consciência tensa que não pensa em talvez te perdoar
E até quando vou ter que esperar uma palavra pra vir despertar um sentimento que venha compor minha sensatez?
Do meu coração no peito afoito
Saem melodias turvas desbotadas
Onde encravo a clave grave e clara fá
Num pomar de frutas tão de vez em quando
Eu reconheço quando um erro me condena
À pena de morrer de tanto amar


segunda-feira, 3 de maio de 2010















Para mim
Viro, desviro e só encontro aquilo
que queria ser: poeta
daqueles de olhar baixo que de cara se nota:
- esse ai sofreu!
Faria dos versos um paletó
e uma gravata das palavras que mais gosto;
O cabelo alinhado, puxado para trás
descobriria as pontudas orelhas.
Ainda hei de ser um desses
Ainda hei de emocionar
quem quer que leia os versos
mesmo sem palavra para rimar
Ainda hei de ser um desses
ver meu nome reluzir
me atirar de uma janela
cortar os pulsos, ou fugir
me isolar numa cabana
fazer pouco, enlouquecer
virar botão, desabrochar
e ser flor até morrer.