Tentava correr entre os becos, esconder-me nos
mesmos, mas não adiantou
Vou usar o plástico para sufocar a ânsia
pegar a corda pra amarrar os pés
e cavar o mais fundo que der
Essas ruas não me contam mais nada
eu também não quero mais falar
também não quero meu nome sendo pronunciado
a verdade é que na vontade de ir tem um pouco de ficar
Reforço toda frase, tento não deixar vagas, é nelas
que o que não quero se esconde
Hoje não tem sangue nas roupas
não tem vida em lugar algum
que eu esteja
Desisto disso entrego os pontos eu quero paz.
Acredito que existem duas vertentes de boa leitura: Aquela que simplesmente explica e aquela que exige uma reflexão individual do que foi lido, pessoalmente, aprecio mais o segundo tipo, teu estilo provoca pensamentos e isso é bom. Realmente gostei, continue a escrever, caminhando reto e somente olhando para os lados em busca de inspiração. F.
ResponderExcluircara....eu sei que faz muito tempo que você escreveu isso, e provavelmente nem vá ver esse meu comentário, mas é que por "problemas internos" acabei deixando o blog de lado, enfim....obrigada pelo elogio, mesmo que eu tenha demorado tanto, obrigada.
ExcluirHá mais dores que delícias no não amar.
ResponderExcluirNa verdade a gente nunca está satisfeito com nada, conosco, com o mundo e os outros.